Através do valor de reposição, a empresa encarregada de segurar um objeto obriga-se a recolocá-lo no mesmo estado em que se encontrava antes do seu desaparecimento ou destruição.

Nesse sentido, geralmente é assumido o valor de mercado do bem. Por esse motivo, esse conceito é comum em setores como o de seguros, estando presente na maioria dos contratos ou apólices padrão.

A intenção principal é garantir a reposição de determinado bem a ser segurado em casos de perda ou dano de certa gravidade.

A prática mais comum nesse tipo de cláusula de cobertura é a utilização do valor real do objeto ou bem.

Ou seja, é compensado financeiramente com base no valor do bem uma vez que a depreciação é subtraída do valor de aquisição.

Esse fato faz com que o segurado muitas vezes adquira um grau maior de risco com esse tipo de contrato. Isso acontece porque, muitas vezes, o valor a ser pago ao levar em consideração o valor de reposição é maior.

É pelas razões expostas acima que este tipo de cobertura é assumido para determinados bens de alto valor, como joias, veículos de alta qualidade ou obras de arte.

Alternativamente, o valor de reposição também é amplamente utilizado no mercado imobiliário.

Isso acontece porque o fator de inflação muitas vezes beneficia o possuidor ou proprietário do ativo, fazendo com que seu valor de mercado seja superior ao preço originalmente adquirido.

Os mercados acima mencionados costumam ter esse tipo de situação vantajosa.

Por outro lado, o valor de reposição geralmente é medido e aplicado por meio de trabalho especializado, que costuma ser realizado de forma imparcial por profissionais qualificados.

Por exemplo, no caso de viaturas, é a própria Administração que disponibiliza as tabelas de valores atribuídos aos diferentes modelos de viaturas com base em múltiplos fatores.