revolução cognitiva
A revolução cognitiva é a etapa que envolve a mudança do behaviorismo para o cognitivismo. Isso gerou uma transformação no paradigma da psicologia nos EUA e, posteriormente, no resto do mundo.
A revolução cognitiva foi um avanço e uma grande mudança no campo da psicologia. Nesta fase, surgida a partir de 1950, começam a ser consideradas as pessoas, as suas ideias e emoções.
Jerome Brumer, um psicólogo americano, fez grandes contribuições para o campo da psicologia cognitiva.
Dentro dos diferentes tipos de psicologia existentes, Brumer revelou as primeiras teorias cognitivas em relação a aspectos tão marcantes como a educação, entre outros.
Com o advento da revolução cognitiva, o indivíduo deixa de ser considerado um sujeito passivo no que diz respeito à aprendizagem. Brumer teve muito a ver com essa mudança de paradigma, pois através de suas pesquisas mostrou que a pessoa é parte ativa do processo de aprendizagem.
As conclusões de seus estudos foram reveladoras, pois um sujeito, ao receber uma informação, é parte ativa do processo de trabalhá-la, assimilá-la e valorizá-la.
Brumer afirmou que quando uma pessoa recebe uma informação, ela a codifica e classifica, usando uma série de rótulos para obter uma maior compreensão e conhecimento do que está acontecendo.
Durante a mudança que essa etapa trouxe do behaviorismo para o cognitivismo, outros eventos dignos de nota também merecem destaque, como a publicação do livro de Skinner em 1957, «Comportamento Verbal», no qual ele fala sobre o comportamento humano. Além disso, destaca-se o livro “Psicologia Cognitiva” escrito por Ulrich Neisser em 1967 onde ele fala extensivamente sobre psicologia cognitiva.
A revolução cognitiva na história
Embora a revolução cognitiva tenha sido uma grande mudança no mundo da psicologia, esse conceito também foi usado para enfatizar quando o Homo sapiens começou a pensar. Foi assim que o historiador Yuval Harari fez uso desse termo para comentar essa etapa histórica.
Por que a revolução cognitiva é importante?
A revolução cognitiva é importante porque começou a pensar na parte ativa do ser humano quando se trata de aprender. Não era um mero pacote, mas fazia parte dos processos de assimilação de conceitos do exterior.
A revolução cognitiva fez com que os processos comunicativos fossem realizados para reforçar a geração da vida social. A comunicação é essencial para alcançar um bom entendimento entre os seres humanos, organizar-se socialmente, gerir o poder e reforçar a segurança nas civilizações.
A psicologia cognitiva evoluiu rapidamente para o estudo de outras áreas importantes, como emoções e neurociência.