politica ambiental
Política ambiental são as regras e diretrizes realizadas pelo Governo para proteger e preservar o meio ambiente. No entanto, embora seja promovido pelo governo central, outras administrações também podem ter certos poderes.
A política ambiental é composta por uma série de regulamentações sociais e econômicas que visam proteger o meio ambiente em qualquer uma de suas áreas. O meio ambiente é uma questão muito sensível. A poluição excessiva, a extração indiscriminada de madeira e o despejo de resíduos em rios, mares e oceanos tornam o envolvimento das administrações global, em todos os níveis.
Por isso, existem organizações supranacionais e convenções estaduais que contam com a representação de inúmeros países e que são realizadas exclusivamente para tratar da proteção do meio ambiente e da natureza. Nessas convenções, são debatidos o status do tema, os objetivos e as diretrizes a serem seguidas.
O grande problema nessa área de atuação é que a poluição e a degradação do meio ambiente atingem todos os países. E isso significa que, se não houver certa unanimidade na política a ser implementada, os esforços de alguns países se tornam inúteis pela impassibilidade de outros.
Origem da política ambiental
A política ambiental, como problema global, surgiu no início da década de 1970. Em 1972, na Suécia, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Esta foi a primeira conferência global realizada sobre este assunto. Essa reunião gerou a Declaração e Plano de Ação de Estocolmo, com um total de cento e nove recomendações que todos os membros devem seguir para tornar a presença humana mais sustentável.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente também foi criado nesta conferência. Entre seus objetivos estão definir a agenda ambiental global, promover a implementação do desenvolvimento sustentável e defender o meio ambiente.
A nível europeu, também em 1972, os dirigentes dos Estados-Membros tomaram consciência da necessidade de desenvolver uma política comum nesta matéria. Esta ação materializou-se através do Ato Único Europeu de 1987.
áreas ambientais
As áreas ambientais são todas aquelas em que qualquer política ambiental procura influenciar, pelo que importa apontá-las.
De acordo com a Agência Europeia do Ambiente, estas áreas são as seguintes:
- Poluição atmosférica : A emissão de gases na atmosfera envolve problemas que vão desde doenças respiratórias e dermatológicas até a degradação da camada de ozônio.
- Biodiversidade : A poluição também afeta a redução da variedade de organismos que compõem o planeta.
- Produtos químicos : Podem gerar a destruição do meio aquático, bem como criar fenômenos como a chuva ácida.
- Mudança climática : Supõe a mudança geral do clima. Entre suas consequências, podemos destacar o aumento da temperatura, secas, inundações e outros fenômenos adversos.
- Saúde : A saúde e o meio ambiente estão intimamente relacionados. Um bom ambiente reduz a ocorrência de doenças físicas e mentais.
- Solo : A qualidade e regularização do solo também é um objetivo da política ambiental, cuja finalidade é preservar a flora e a fauna.
- Recursos naturais : É conveniente que os recursos sejam explorados de forma sustentável para prolongar a sua duração.
- Ruído : A poluição sonora também é um problema, especialmente nas grandes cidades. Pode levar a problemas de saúde, como ansiedade e estresse.
- Resíduos e recursos materiais : Resíduos como plásticos prejudicam a flora e a fauna comuns. Por isso, seu uso é cada vez mais penalizado.
- Água : Cerca de 70% do planeta é água e apenas 3,5% é doce. Portanto, é necessário proteger e preservar a água própria para consumo humano.
Política ambiental mundial
A política ambiental global, na qual os líderes dos diferentes países se reúnem, está enquadrada na ONU. Em 1994, foi criada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, da qual participam atualmente 197 países. Foi criado com o objetivo de debater e rever os objetivos que devem ser definidos a nível mundial com o objetivo de reduzir a pegada humana.
A celebração da convenção é anual. Acordos como o Protocolo de Kyoto ou o Acordo de Paris foram aprovados neles. Os objetivos fixados nestes programas, no que se refere à emissão permitida, são díspares, tanto no seu objetivo como no ano em que será realizado.
Por exemplo, a China emite 27% de todos os gases poluentes, pois concordou em estabelecer seu pico em 2030, o que significa um aumento nas emissões até aquele ano. A União Européia emite apenas 6,4% do total mundial e planeja reduzir suas emissões em 2030 em 55% (em relação a 1990). Por sua vez, os Estados Unidos, durante o mandato de Trump, se opuseram ao tratado. Como podemos ver, não há unanimidade em relação à redução das emissões de gases, o que causa uma clara desigualdade competitiva entre os poderes.
Controvérsias da política ambiental
Embora o cuidado com o meio ambiente seja uma questão geralmente aceita, muitos aspectos da política ambiental são fortemente criticados por alguns setores.
Primeiro, a disparidade entre os países mencionados acima. É censurável que aqueles que menos poluem auto-imponham fortes restrições contra aqueles que mais poluem. Isso causa fortes desigualdades competitivas e econômicas.
Outro argumento utilizado é o preço dos carros e do combustível. O carro elétrico é muito caro comparado aos que usam diesel e gasolina. Portanto, as pessoas mais humildes não podem pagar por esses carros novos. Esse protesto se soma à proibição da circulação de veículos antigos e diesel em algumas cidades, gerando discriminação contra quem só pode pagar por esses veículos.
Também a hipocrisia que cerca as cúpulas climáticas, onde os líderes mundiais chegam em aviões particulares e com uma grande frota de carros. Como foi o caso de Joe Biden na cúpula do G-20 em Roma, que precisava de 85 carros para comparecer.
As energias renováveis também geram polêmica. Uma vez que são muito caros e sua capacidade de fornecer energia é muito irregular. Em vez disso, a energia nuclear é a mais barata, mas extremamente impopular.