Em outras palavras, a monocultura consiste em produzir exclusivamente um único bem em uma fazenda. Assim, todas as terras receberão o mesmo tratamento em termos de irrigação, fertilizantes, energia elétrica, época de colheita, entre outros.

A ideia principal da monocultura é obter maior eficiência na atividade agrícola. Isso, para produzir em maior quantidade.

Pode-se dizer então que a monocultura permite alcançar economias de escala. Ou seja, está sendo produzido em maior quantidade para reduzir o custo por unidade, buscando um ponto de lucro máximo.

No entanto, o que é controverso sobre este sistema é o seu impacto ecológico. Como explicaremos mais adiante, para realizar a monocultura, muitas vezes as extensas áreas florestais são degradadas para serem utilizadas para a agricultura.

Entre as vantagens da monocultura temos

• Menor custo de mão de obra: São necessários menos trabalhadores porque são substituídos por máquinas, automatizando processos.
• Produção de baixo custo : Como mencionado acima, neste sistema, são alcançadas economias de escala, o que permite reduzir o custo unitário de produção. Por sua vez, isso significa que a safra pode ser ofertada a um preço menor no mercado, ganhando competitividade.
• Grandes volumes: Uma grande quantidade de produção pode ser alcançada, por exemplo, de alimentos básicos para abastecer a população.

No entanto, também existem várias desvantagens:

• Desmatamento: Por necessitar de grandes extensões, a prática da monocultura tem significado o desmatamento de inúmeros hectares, por exemplo, na Amazônia.
• Maior risco aos elementos patogênicos : Como não há terra com diversificação de culturas, é muito mais fácil a propagação de doenças e o aparecimento de pragas.
• Maior desgaste do solo: O solo sofre maior desgaste. Isso ocorre porque na época da colheita a planta geralmente é arrancada de suas raízes. Portanto, é mais difícil para o solo recuperar seus nutrientes, perdendo sua produtividade. Diante desse problema, o uso de adubos e fertilizantes se faz necessário.
• Não há diversificação : o produtor está colocando todos os ovos em uma cesta. Portanto, se o preço de sua colheita cair ou for afetado por uma praga, você poderá sofrer grandes perdas. Por outro lado, se você plantasse vários produtos, esse risco seria menor.

Alguns dos exemplos mais comuns de monocultura são soja (América do Sul), cana-de-açúcar (Cuba), milho (América) e tomate (Chile e Espanha).

Da mesma forma, existe a monocultura de frutas como banana (Equador) e abacaxi (Costa Rica). Isso varia de acordo com o país produtor.