Ou seja, a mobilidade laboral refere-se à flexibilidade com que a força de trabalho pode ser realocada. Esta é uma variável importante para o estudo econômico, pois o trabalho é um dos fatores de produção.

Especificamente, a mobilidade dos recursos humanos tem impacto na produtividade de um país ou região (explicaremos isso em detalhes mais adiante).

Deve-se notar também que a globalização, juntamente com a redução dos custos de transporte nas últimas décadas, teve um impacto significativo na mobilidade dos trabalhadores entre países, mesmo aqueles que estão a milhares de quilômetros de distância.

Existem dois tipos principais de mobilidade laboral

• Geográfico: Refere-se à possibilidade de o trabalhador poder se deslocar de um local para outro.
• Ocupacional : Refere-se à capacidade do indivíduo de mudar de atividade de trabalho.

A mobilidade laboral impacta principalmente nas seguintes frentes:

• Aumentar a oferta de mão de obra: Aumentar o número de trabalhadores disponíveis. Isso representa uma vantagem para as empresas, pois elas terão mais chances de encontrar a força de trabalho certa para suas necessidades.
• Possível queda dos salários: Pode ser que em alguns setores com excesso de oferta de trabalho os salários caiam. Isso porque, diante de uma forte concorrência, os trabalhadores estarão dispostos a aceitar salários mais baixos.
• Maior produtividade: Continuando com o ponto anterior, ao ter a possibilidade de contratar trabalhadores com as mesmas qualificações por salários mais baixos, as empresas podem reduzir custos e ser mais eficientes.
• Recursos humanos mais qualificados: Ao ter a oportunidade de trabalhar em empresas estrangeiras, os colaboradores adquirem não apenas experiências profissionais, mas também intercâmbios culturais que aprimoram suas habilidades além do conhecimento acadêmico.

Poderíamos acrescentar mais como os efeitos culturais e sociológicos que tem, mas os anteriores são os que mais se destacam a nível económico.