Ou seja, esse tipo de leilão começa com um preço, que é reduzido até a finalização da venda. O vencedor paga o último preço anunciado.

Um segundo cenário é que seja atingido o que é conhecido como preço de reserva, que é o menor preço que o leiloeiro está disposto a aceitar.

Esse tipo de licitação é comum, por exemplo, em leilões de tulipas na Holanda.

Algumas características marcantes do leilão holandês são as seguintes:

• A ideia é que o vendedor receba o preço mais alto possível, como em um leilão tradicional, mas partindo de um ‘teto’, do qual é baixado até que um dos potenciais compradores aceite o preço.
• É conveniente quando você precisa vender o bem ou mercadoria rapidamente, pois não exige vários lances entre os participantes do leilão.
• As evidências sugerem que, em comparação com o leilão tradicional, os leilões holandeses acabam com preços de venda mais baixos.
• O fator de competição entre licitantes não entra em cena, o que pode levar cada um a oferecer um preço superior ao outro, talvez, apenas para ganhar, e não sob uma análise racional.

No mercado de ações, existe um método de leilão holandês ao fazer uma oferta pública de ações. Ou seja, consiste em baixar o preço até que se venda o número de títulos que o ofertante deseja.

Para entender como funciona, vejamos um exemplo.

Suponha que a empresa AZ queira vender 20.000 ações. Então, a princípio ele os oferece a 20 euros cada. Mas não recebe resposta e baixa o preço para 18 euros, recebendo ofertas de 4.000 ações. Em seguida, ele continua a baixar o preço para € 15, recebendo ofertas de 7.000 ações e, baixando o preço para € 14, recebe outra oferta de 9.000 ações.

Então, se somarmos a primeira, segunda e terceira oferta (4.000 + 7.000 + 9.000), já completamos as 20.000 ações. Todos os vencedores pagarão o último preço, ou seja, 14 euros (mesmo que tenham oferecido um preço mais elevado).