Ou seja, esta organização busca desenhar padrões que sejam adotados voluntariamente pelos membros. Desta forma, a nível internacional saber-se-á se um produto cumpre determinadas características. Isso serve tanto aos reguladores quanto aos consumidores.

Existem várias ISOs referentes a questões de gestão da qualidade, gestão ambiental, saúde e segurança no trabalho, gestão de energia, segurança alimentar e proteção de dados em tecnologia da informação.

Podemos pensar nas ISOs como fórmulas para fazer algo da melhor maneira possível. Podemos nos referir a um produto, um processo de gestão, a redução do impacto ambiental, ou outro.

No momento da redação deste artigo, a ISO possui 165 países associados e sua sede está em Genebra, na Suíça.

Também deve ser esclarecido que a ISO não emite certificações, mas isso é feito através de órgãos externos autorizados, como a Entidade Nacional de Acreditação (ENAC) na Espanha.

Em Londres, em 1946, 65 delegados de 25 países se reuniram para discutir o futuro da padronização internacional. Em 1947, a ISO foi oficialmente criada com 67 comitês técnicos. Eram grupos de especialistas focados em um determinado assunto.

Em 1951 foi publicada a primeira ISO chamada “recomendações no tempo”. Então, em maio de 1952, foi publicado o primeiro ISO Journal, um boletim mensal informando sobre mudanças institucionais e padrões desenvolvidos por especialistas.

Na década de 1960 fez um esforço para incluir mais países em desenvolvimento, e na década de 1970 o processo de internacionalização continuou.

Em 1995, a ISO lança seu site e, em 2000, começa a vender padrões online. Destaca-se que em 2018 eles publicaram a ISO sobre saúde e segurança no trabalho.