hipoteca reversa
A hipoteca reversa é um empréstimo cuja garantia é constituída por um empréstimo hipotecário que incide, normalmente, sobre uma residência habitual.
O que o banco faz é conceder (com certos requisitos) um empréstimo com a garantia de uma casa. Assim, acontece que a hipoteca usual diminui com o tempo e, neste caso, a dívida geralmente aumenta. O limite será o momento em que alguém, geralmente os herdeiros, se encarregará dela. Isso garante a propriedade da referida casa.
Algumas considerações sobre a hipoteca reversa
Este produto é concedido por entidades financeiras ou seguradoras. Além disso, seu objetivo é se tornar uma ajuda para pessoas com problemas econômicos. Pela razão acima, há uma série de considerações a serem levadas em consideração:
- Normalmente é exigido que a pessoa tenha mais de 65 anos ou um certo grau de deficiência (na Espanha é de 33%) ou dependência.
- Por outro lado, a casa deve ser avaliada e ter seguro contra danos. O objetivo é proteger o bem que serve de garantia.
- O valor do empréstimo dependerá da idade do requerente, se é ou não a residência habitual e a forma de receber o dinheiro (aluguel, pagamento único…).
- Os herdeiros podem manter a propriedade da casa se pagarem a dívida. Caso contrário, o banco pode executar a hipoteca, mas apenas sobre o seu valor e não sobre os bens pessoais dos herdeiros. Você também pode optar pela venda.
- O normal, uma vez solicitado, é que o banco nos exija o cancelamento da hipoteca que possa existir.
- Os pagamentos a receber podem consistir num único pagamento, que normalmente inclui juros ou um determinado rendimento periódico.
Aspectos legais
Na maioria dos países, esse produto financeiro é regulamentado com precisão. O motivo é evitar possíveis abusos em relação ao devedor. A regra geralmente exige que os bancos forneçam um serviço de consultoria independente ao cliente. Normalmente este serviço é normalmente realizado por empresas privadas e o custo é assumido pelo banco.
Por outro lado, quanto à sua tributação, deve-se levar em consideração que o dinheiro recebido não é uma renda. Isso tem uma implicação no imposto de renda e é que estaria isento de pagá-lo. Portanto, a regra geral é que não devemos pagar nenhum tributo por isso.
Finalmente, você deve considerar os juros e o seguro a ser pago. Ambos os valores podem ser muito altos. Na verdade, às vezes o empréstimo pode ter um valor superior ao valor da casa. Nesses casos, os herdeiros costumam renunciar a eles, pois não vale a pena pagar a dívida se o imóvel valer menos.
Este último aspecto levou alguns países, incluindo a Espanha, a processar. De fato, nisso há algumas sentenças que as consideraram abusivas. Isso já aconteceu com outras questões, como as cláusulas mínimas, muitas vezes consideradas ilegais. Portanto, se acreditarmos que estamos nessa situação, é melhor descobrir e, se for o caso, agir.