Pensemos por um momento que todas as nossas ações, por mais insignificantes que nos pareçam, têm efeitos sobre os outros que compõem nossa sociedade.

As externalidades negativas ocorrem quando a ação realizada em nossas atividades como empresa, indivíduo ou família causa efeitos colaterais prejudiciais a terceiros. Tais efeitos não são incorporados nos custos totais. Uma vez que os efeitos negativos destacados não estão presentes no preço de produção ou utilidade ao consumir.

A externalidade negativa, como a externalidade positiva, é um conceito pertencente à economia. Mas deve-se notar que estes podem ser aplicados igualmente fora do mundo econômico. Assim, não apenas as atividades econômicas produzem efeitos de externalidade, mas também aquelas identificadas como não econômicas.

As externalidades referem-se a efeitos perceptíveis e diretos que não estão presentes no preço pago para produzir, usar ou consumir.

O exemplo dado abaixo sobre uma externalidade negativa nos ajuda a aprofundar nossa compreensão desse tipo de externalidade. Sabemos que a origem das externalidades negativas pode ser infinita. No entanto, como exemplo, podemos apontar o seguinte.

• fumar cigarro
• poluição ambiental
• Abuso de álcool
• Resíduos radioativos, etc.
• Ruído excessivo do motor

Como se pode deduzir, as externalidades negativas são uma tremenda cadeia de ações e efeitos que acarretam custos.

O Estado pode realizar ações que visem evitar e controlar as externalidades negativas.

• Regulamento.
• Impostos, de modo que uma alíquota preferencial poderia ser oferecida para empresas que promovem a redução da poluição.
• Educação da sociedade.

Quanto ao setor privado, ele deve ser chamado a resolver, por vias que internalizem os efeitos negativos por meio da união das partes envolvidas.