O conceito de proletário vem se desenvolvendo paralelamente aos avanços do estudo socioeconômico nos últimos séculos, embora tenha tido seu início no significado atualmente estabelecido graças à teoria marxista e no manifesto comunista do século XIX.

Normalmente, e de acordo com a teoria comunista, o proletário responde ao perfil de um indivíduo trabalhador que desenvolve um trabalho profissional pelo qual é remunerado. Para esta mesma prática, depende economicamente de seu trabalho com um contratante.

A agregação dos muitos proletários de uma sociedade supõe a existência do proletariado, a classe trabalhadora majoritária em uma economia e que é entendida como a classe trabalhadora do país.

Conforme estabelecido pelas teorias socialistas e comunistas, os proletários compartilham alguns pontos mais comuns, como:

• O proletário é o nível mais baixo da sociedade do ponto de vista econômico.
• Eles não têm seus próprios meios de produção, então são empregados por outros que os possuem. Por exemplo, capitalistas burgueses, de acordo com a teoria comunista.
• Seu papel é essencial para o avanço da sociedade, pois são considerados as engrenagens da máquina estatal.
• Localizam-se principalmente em ambiente urbano e industrial, afastando-se do campo em resposta ao avanço tecnológico do século XIX.
• Por esta razão, eles geralmente tinham um menor nível de formação educacional e profissional.

Com a ascensão da Revolução Industrial, o papel do proletariado adquire um novo e importante significado, graças, como indicado acima, às teses socioeconômicas de tendência socialista e comunista.

Já no século XX e com o desenvolvimento de novos tipos de trabalhadores graças à proliferação do setor de serviços e ao aumento do nível de bem-estar econômico e o crescimento das classes médias, o conceito de proletário mudou substancialmente, ter de se adaptar a novos postulados como o da social-democracia.