Definição de monopólio puro, o que é e conceito
O monopólio puro ocorre quando há total ausência de concorrência, devido a barreiras de entrada independentes da capacidade competitiva da empresa.
Uma única empresa oferece um produto com características homogêneas, que não possui substitutos e por isso possui um grande número de compradores. Além disso, existem barreiras econômicas, tecnológicas ou legais que impedem a entrada de potenciais concorrentes. Ou seja, existem barreiras à entrada.
Em geral, ocorre uma situação de monopólio no mercado quando uma única empresa controla o nível de produção e o preço de um produto no mercado. Poderíamos dizer que essa única empresa tem a capacidade de determinar o preço que será cobrado por aquele produto e terá o poder de decidir a quantidade de produção que oferecerá ao mercado.
Características de um monopólio puro
Esta circunstância surge porque as empresas que usufruem desta condição não têm concorrência no mercado.
Para que uma empresa adquira essa posição no mercado ela precisa:
- Possuir uma infraestrutura de produção que atenda a determinados requisitos tecnológicos que lhe permitam aproveitar a economia de escala até um determinado nível. Aproveitar as economias de escala significa que quanto maior o nível de unidades produzidas, menor o custo unitário. Mas, como esclarecemos, até um certo nível. Entre outras coisas, este ponto o distingue do monopólio natural em que os custos marginais são sempre decrescentes.
- Tendo custos baixos, tendo custos baixos, você adquire a capacidade de poder vender seus produtos a preços mais baratos, quanto maior a empresa, menor o custo de produção. Mas sendo uma única empresa no mercado, eles controlam o preço e o preço cobrado costuma ser mais alto.
- Dominar o mercado, porque os concorrentes não podem surgir, é quase impossível para eles competirem por causa das barreiras existentes.
- Gerar barreiras tecnológicas, legais e econômicas que impeçam a entrada de outros potenciais concorrentes.
Maximização do lucro em monopólio puro
Qualquer empresa maximiza sua utilidade ou atinge seu volume ótimo de produção (VoP); quando o CMa (custo marginal) é igual ao IMa (receita marginal).
- O custo marginal é o aumento do CT (custo total) quando mais uma unidade é produzida.
- A receita marginal é o aumento de TI (receita total) quando mais uma unidade é vendida.
- Para todas as empresas, o custo marginal está diminuindo nos estágios iniciais do processo de produção. Isso ocorre porque o princípio da economia de escala começa a funcionar. Então o custo marginal se torna crescente, porque a lei dos retornos marginais decrescentes opera.
No monopólio puro, os lucros são maximizados no volume ótimo de produção onde o CMa e o IMa coincidem, para o monopolista sua curva de demanda é uma inclinação negativa, pois ele tem a demanda total do mercado.
Enquanto o IMa do monopólio puro vai diminuindo, pois se decidir aumentar ou diminuir o nível de produção, o grau de escassez do produto provoca mudanças significativas no preço.
Para entendê-lo facilmente, vejamos o gráfico de exemplo a seguir:
- A demanda (D) é representada pela linha vermelha.
- O custo marginal (MCa) é representado pela linha azul.
- A receita marginal (IMa) é representada pela linha verde.
Podemos perceber que o volume ótimo de produção (VoP) ou o ponto onde os lucros são maximizados coincidem onde o IMa e o CMa se cruzam. No entanto, o monopólio puro pode vender a um preço mais alto, pois tem o controle da oferta. A caixa amarela é o lucro do monopólio. Ao contrário dos pequenos produtores que não têm poder no mercado, o monopolista pode vender seu produto a um preço maior ou maior que seu custo marginal.
Qual fator influencia mais o monopólio puro?
O fator que mais influencia no caso de um monopólio puro é o aspecto legal; Geralmente são as decisões do governo, que revogam o direito de determinar que uma única empresa pública ou privada ofereça determinados bens ou serviços públicos, como água ou eletricidade.
Essas concessões e licenças concedidas pelo governo permitem que determinadas empresas mantenham uma posição privilegiada no mercado. Não pelas suas capacidades competitivas, mas pelo contrário, pelo favor que lhe confere o setor público.