Em outras palavras, quando falamos em dinheiro rosa, nos referimos ao poder aquisitivo das pessoas que estão dentro do que se chama de diversidade sexual. Isso inclui orientação sexual e identidade de gênero.

A maior aceitação social do movimento LGBT transformou o dinheiro rosa em um nicho de mercado muito interessante para as empresas. Por isso surgiram diversos produtos e serviços voltados para esse público.

O dinheiro rosa deve ser diferenciado do capitalismo rosa. Esse conceito refere-se à incorporação do movimento LGBT na dinâmica capitalista, e é um termo usado criticamente porque implica na mercantilização daquela comunidade e de seu discurso.

Entre as vantagens do dinheiro rosa estão:

• As empresas incluem a comunidade LGBTIQ+ em sua estratégia de marketing. Dessa forma, a questão ganha visibilidade, por exemplo, ao incorporar casais do mesmo sexo em suas propagandas.
• O aumento do poder aquisitivo das pessoas LGBT tem permitido a criação de novos nichos de mercado com produtos ou serviços especializados para elas. Podem ser, por exemplo, pacotes turísticos que ofereçam um ambiente seguro, para evitar problemas de discriminação em relação ao(s) viajante(s).
• O dinheiro rosa faz com que cada vez mais empresas apoiem as demandas políticas e sociais da comunidade LGBT.

No outro extremo do espectro, também há desvantagens no dinheiro rosa:

• A principal crítica ao dinheiro rosa é que ele mercantiliza o movimento LGBT. Assim, as empresas podem aproveitar, por exemplo, as comemorações do mês do orgulho, para divulgar o produto ou serviço que oferecem.
• Como consequência do exposto, alguns eventos são distorcidos, como a parada do orgulho LGBT, tornando-a mais um evento comercial. No entanto, o motivo desse desfile é a reivindicação de direitos.
• De certa forma, o dinheiro rosa está concentrado apenas em uma parte da comunidade LGBT que está inserida na sociedade.