Nesse sentido, existem diferentes formas de quantificar uma amortização e, além disso, para um mesmo evento ou a amortização pode ter critérios diferentes dependendo do agente interessado (contabilidade, tesouraria…). A depreciação contábil é o que as empresas usam para valorizar e depreciar seus ativos. Geralmente segue critérios próprios ou gerais, dependendo do bem a ser avaliado, uso, setor econômico…

O que a depreciação contábil tenta cobrar é o uso e a depreciação de um ativo, pois com o passar do tempo estes perdem valor, sendo necessário refletir nos livros contábeis o valor justo e próprio que um bem apresenta em determinado momento dada a sua obsolescência. Por exemplo, quando compramos uma máquina de corte, ela perderá valor e possivelmente capacidade ao longo dos anos, enquanto se não for realizada a depreciação, o valor da máquina permanecerá inalterado durante sua vida útil. Também é possível amortizar ativos intangíveis como softwares ou fórmulas, que perdem valor ao longo do tempo, embora neste caso a amortização seja um critério subjetivo.

• Método direto : Na conta contábil do ativo são feitos lançamentos que subestimam o valor inicial do ativo. Caso contrário, seriam valores negativos em uma conta de ativo.
• Método indireto: Consiste em criar uma conta na qual se reflita o custo de amortização, perda de valor, portanto é uma conta de despesa, os lançamentos não são feitos diretamente no ativo, mas em uma conta relacionada que reduz seu valor.

A amortização é considerada uma conta de despesa, portanto pode ser dedutível no pagamento de impostos, daí sua importância na área contábil. Os livros devem refletir a imagem justa de uma empresa e, sem amortização, seria impossível avaliar adequadamente o estado de uma organização.

Recomenda-se a leitura:

Diferença entre amortização contábil e financeira.