As barreiras tarifárias são um freio para muitos negócios, pois aumentam o preço do bem a ser vendido ou comprado, dependendo de suas características e do seu volume de troca.

Além disso, é uma ferramenta de controle fiscal e orçamentário, bem como de regulação internacional. Permite saber se um bem ou serviço é controlado e, portanto, reconhecer se é legal ou não. Embora seja verdade que em muitos países as barreiras tarifárias são um obstáculo à entrada de investimento estrangeiro direto e à chegada de capital ao país que o tornam um local mais atraente para o investimento.

Quando dizemos que as barreiras tarifárias de um bem ou serviço trazem interesses a países ou zonas econômicas do lado da importação ou exportação, é pelos seguintes motivos:

• Do ponto de vista das exportações, o país pretende gerar receitas através da cobrança de impostos, quanto mais aberto e internacionalizado for um país, mais exporta e mais ganha um Estado. Permite ainda corrigir desequilíbrios de preços com vista à sua venda no estrangeiro e permite regular a sua atividade.
• Do ponto de vista das importações, o país pretende defender seus produtos nacionais da concorrência, elevando consideravelmente os preços dos bens ou serviços que vêm do exterior, favorecendo a produção nacional. Podemos encontrar este exemplo hoje em países como Equador ou Venezuela, onde o consumo de bens estrangeiros é considerado um luxo, há até escassez, pois as empresas nacionais não são capazes de produzir determinados bens ou serviços devido a problemas econômicos, principalmente porque a demanda é não estável o suficiente.

Além disso, existem barreiras não tarifárias para promover a proteção das indústrias nacionais. Tentam colocar entraves técnicos e legais, cotas ou outras medidas que desestimulem as importações.