Autoridade de Serviços Financeiros (FSA)
A Financial Services Authority, por sua sigla, FSA, foi um órgão independente que supervisionou e regulamentou o setor de serviços financeiros no Reino Unido durante os anos de 2001 e 2013.
A Financial Services Authority, também conhecida como Financial Services Authority ou FSA, por sua sigla em inglês, foi uma organização que nasceu com o nome “SIB”. Ou seja, Conselho de Valores Mobiliários e Investimentos. Um órgão independente, inteiramente financiado pelo setor financeiro, que supervisionava e regulava o setor.
Mais tarde, mudou de nome e passou a se chamar FSA, como a definimos neste artigo e como é chamada até sua extinção.
Seu principal objetivo era regular e supervisionar o setor de serviços financeiros no Reino Unido.
Apesar de independente, a direção deste órgão foi nomeada pelo Tesouro Britânico, enquanto a organização nasceu promovida pelo Governo no Parlamento.
Origem da Autoridade de Serviços Financeiros ou FSA
A Financial Services Authority ou FSA nasceu com o Financial Services and Markets Act de 2000, aprovado no ano citado pelo Parlamento do Reino Unido.
Entre outras coisas, essa lei lançou a criação de uma nova entidade reguladora, a FSA, cujo objetivo era regular o setor de serviços financeiros, bem como proteger as pessoas de disputas originadas na interação entre esse setor e os consumidores.
Esta organização nasceu como um órgão independente, mas o conselho de administração está reservado para que seja nomeado pelo Tesouro britânico.
Esta organização, em suma, nasceu para substituir o SIB, após os escândalos que o setor experimentou na década de 1990.
Funções da Autoridade de Serviços Financeiros ou FSA
Muitas funções foram desempenhadas pela FSA durante seus anos de atividade.
Todos eles estão incluídos na Lei de Mercados e Serviços Financeiros, ou Lei de Serviços Financeiros.
No entanto, todas essas funções podem ser resumidas principalmente em duas, que foram justamente as que deram sentido à existência desse organismo.
Estas foram as funções que a FSA teve como principal regulador dos negócios de seguros, investimentos e bancários, entre outros serviços financeiros. E o Financial Ombudsman Service, que oferecia a FSA para resolver disputas, sendo esta uma alternativa gratuita aos tribunais.
Mas além dessas funções, em 2010, a Lei de Serviços Financeiros estabelece uma nova função. Uma função baseada em contribuir para a proteção e melhoria da estabilidade do sistema financeiro do Reino Unido.
Até sua abolição em 2013, essas eram as funções desempenhadas pelo órgão.
Quando o FSA vai embora?
As funções que a FSA desempenhava são agora desempenhadas por dois órgãos recém-criados, que são a Financial Conduct Authority (FCA) e a Prudential Regulation Authority do Bank of England.
Desde 2013, a FSA não existe, então agora são esses dois órgãos que exercem as funções que mencionamos acima.
Mas porque?
Em 2010, o governo britânico expressou o desejo de querer abolir o FSA. Mas não foi até 2012, quando, com a aprovação da Lei de Serviços Financeiros de 2012, a FSA desapareceu. Desta forma, dissolvendo também as suas funções entre as duas organizações mencionadas, a que devemos acrescentar o Comité de Política Financeira do Banco de Inglaterra.
Esses três novos órgãos formaram a nova estrutura regulatória para o setor de serviços financeiros do Reino Unido. E a FSA, liderada pelo empresário britânico Lord Turner de Echhinswell, desapareceu para sempre.