Os países desenvolvidos geraram um compromisso financeiro em um desejo vinculante, no qual concordam que uma porcentagem de seu produto nacional bruto (PNB) seja destinada à ajuda oficial ao desenvolvimento.

Esta iniciativa teve origem na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com o intuito de promover a qualidade de vida dos países com menor crescimento e menor desenvolvimento económico.

Os fundos para a ajuda oficial ao desenvolvimento podem ser entregues aos países beneficiários nas seguintes condições:

• 
  Empréstimo concedido em situações financeiras privilegiadas. (Do Banco Mundial, Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola ou Fundo Monetário Internacional.)

• 
  Doações financeiras.

• Doações técnicas, ou seja, compartilham conhecimento.

• Geralmente para países membros do Comitê de Assistência ao Desenvolvimento.

Para que os países beneficiários destes fundos continuem a receber a ajuda, é condicional, ou seja, procura-se que se comprometam a melhorar a sua situação económica e social, por exemplo, para que reduzam o seu défice público, melhorem gestão do meio ambiente, atenção à população mais desfavorecida, aumento dos esquemas de democratização, etc.

O critério para determinar qual nação provavelmente receberá ajuda oficial ao desenvolvimento é a renda real por habitante, ou seja, prioriza-se a concessão de benefícios a países com menores níveis de PIB per capita.

A ajuda oficial ao desenvolvimento destina-se principalmente aos países que a recebem para que possam progredir ao longo do tempo. Os programas considerados prioritários estão sujeitos a acordos internacionais.

• Há necessidades que se busca atender prioritariamente, tais como:

• Redução da mortalidade infantil (crianças menores de 5 anos).

• Água e instalações sanitárias básicas para toda a população.

• Educação primária para toda a população.

• desenvolvimento sustentável, entre outros.

• Ajuda multilateral: As contribuições de diferentes países, sejam compulsórias ou voluntárias, e a quantia exata que cada país contribuirá geralmente é desconhecida.

• Ajuda bilateral: Que é direta, ou seja, o país doador presta ajuda ao país que deseja beneficiar ou através de instituições de cooperação. Ou aquele que não é direto porque é canalizado por meio de fundos ou programas com alocação setorial ou geográfica, também conhecido como multibilaterais.

• Cooperação delegada: nesta modalidade, os recursos são atribuídos a uma terceira agência, cuja função é gerenciar a aplicação da ajuda.

• Cooperação triangular: ocorre com o objetivo de gerar maior eficiência na alocação de recursos, portanto, há dois órgãos envolvidos no processo de alocação.

•  Cooperação Sul-Sul: Na qual dois países em desenvolvimento se unem para compartilhar e trocar tecnologia, conhecimento e até recursos.